O jogo de L

A agenda não muito secreta desta nota é: nos tempos de jogos de computador alguns jogos tecnologicamente atrasados não perdem seu charme e são um desafio.

O tabuleiro do jogo de L é este:

Aqui temos todas as peças usadas no jogo:

As figuras em forma de L têm a mesma cor de ambos os lados e pode-se mudar o seu lado. Virar os círculos para o outro lado não parece ter sentido mas não é proibido.

As regras do jogo.

Jogam duas pessoas, cada L tem seu dono. A posição inicial é esta:

Começa o L azul. Cada jogador tem de mudar a posição do seu L e depois pode mudar a posição de um (somente um) dos círculos. Se desiste de reposicionar os círculos, o outro passa a fazer os seus movimentos. O objetivo do jogo é criar tal posição que o adversário não pode mover o seu L.

Refletir sobre um movimento mais de uma hora não caracteriza um comportamento esportivo e o adversário pode reclamar junto ao Comité Internacional de L.

O livro de 1998 “ImpossibilityThe Limits of Science and the Science of Limits” de John Barrow traz informação sobre o inventor do jogo. Ele se chama Edward De Bono e descreveu o jogo no seu livro de 1968 com título “Um curso de pensamento de cinco dias” (“Five-day Course in Thinking”). Não vi o livro de De Bono; Barrow diz que as regras originais permitem mover os dois círculos mas mesmo com esta regra se os jogadores usam estratégias corretas, o jogo não tem fim. Supostamente é o jogo mais simples possível com esta característica.


Esta nota apareceu originalmente aqui, no meu blog polonês.